quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

Curiosidades

Os termos "gipsita", "gipso" e "gesso" são usados freqüentemente como sinônimos. A denominação gipsita, no entanto, parece mais adequada ao mineral em estado natural, enquanto gesso indicaria o produto calcinado (aquecimento).
O mais antigo emprego da gipsita foi em obras artísticas. O alabastro era utilizado pelas civilizações antigas em esculturas e ornamentações, os egípcios usaram gipsita há cerca de 3000 anos a.C., e os romanos a utilizaram, em pequenas quantidades, no acabamento de construções.
A gipsita (CaSO4 2H2O), é matéria prima para a produção de gesso. A gipsita é uma rocha de origem sedimentar, constituída por cloretos e sulfatos de cálcio, magnésio e potássio, formado por evaporação de águas salobras e charcos com lâminas de água de pouca espessura, onde não existe descarga para o mar e sob clima que se pode considerar árida. Comercialmente, minério de gipsita é considerado puro quando se compõe basicamente de sulfato de cálcio dihidrato contendo 79,0% de sulfato de cálcio e 21% de água de cristalização.
O sulfato de cálcio semi-hidratado (produto da calcinação da gipsita), comercialmente denominado de gesso, tem a propriedade de endurecer quando misturado com água, dando rigidez e dureza. Assim o gesso tem sido obtido a partir da gipsita por aquecimento (desidratação térmica), de forma que se perca cerca e dois terços de sua água de constituição.
Durante séculos, o gesso foi usado de maneira limitada, principalmente para fins ornamentais, sem alcançar maiores aplicações, devido ao seu tempo de pega (endurecimento) considerado pequeno (de 25 a 30 minutos).
No início do século XVIII, a gipsita começou a ser utilizada na Europa como corretivo em solos.Nos Estados Unidos, a calcinação da gipsita para emprego na construção civil começou em 1835, mas esta aplicação só se desenvolveu por volta de 1885, com a descoberta de um método comercial para retardar o tempo de pega do gesso. As reservas mundiais de gipsita correspondiam a 2.360 milhões de toneladas, em 1993.
A extração mundial de gipsita encontra-se em torno de 97 milhões de toneladas por ano. Os principais produtores são USA, Canadá, China, França, Irã, Japão, Tailândia, México e Espanha.O Brasil possui fundamentalmente, somente em sua parte Norte, minas com cerca de 350 milhões de toneladas, porém só

Reservas Brasil
Pará
60%
Pernambuco
30%,*
* Região do Araripe - municípios de Araripina, Bodocó, Ipubi, Ouricuri e Trindade
Produção:
Pernambuco responde por cerca de 92,8% nacional tendo 24 das 30 minas em produção no pais.
No Pará, o aproveitamento das jazidas apresenta como grande obstáculo a distância dos centros consumidores, a infraestrutura deficiente e a dificuldade de acesso às áreas produtoras, torna inviável o crescimento do segmento naquele Estado. Existe ocorrência de gipsita no estado do Ceará onde foram registradas ocorrências no Cariri, Missão Velha e Crato; no Rio Grande do Norte, em Mossoró; no Piauí, nos municípios de Serra Vermelha, Simões e Jaicós. Em menores proporções, há ocorrências também no Maranhão, Bahia e Rio de Janeiro.

terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

Forros